A primeira vez ninguém esquece

Hoje fiz minha primeira aula de Pilates. Adorei...
Surpreendeu minhas expectativas e tive uma ótima impressão. A sala é refrigerada na medida certa, nem frio demais, nem de menos. A minha instrutora é um amor de pessoa. Dei sorte ter pego a Mônica, que além de fisioterapeuta é professora de RPG e parece conhecer profundamente o assunto. A aula foi super tranquila, sem grandes sustos. Não pensei que fosse conseguir fazer todos os exercícios propostos, mas meu passado de ginasta ainda encontrou ecos dentro de mim.
São apenas seis pessoas por aula. O grupo mais experiente [duas alunas só] recebe atenções de outra instrutora. A norma é um instrutor exclusivo para cada dois de aluno. Eu fiquei sendo monitorada o tempo todo pela Mônica, que de cara precisou me ensinar a respirar corretamente. Primeiro inspira, elevando as costelas, até sentir o umbigo repuxar e subir em direção ao pescoço. Depois expira...e solta aos poucos o ar até o umbigo ficar enterrado na barriga. Confesso que é um pouco complicado ter que pensar em respirar obedecendo a estes critérios. A gente respira tão mecânicamente, que nem se dá conta se o ar entrou, se já saiu e como foi que isso se deu. Na verdade, a gente nem percebe que está respirando, não é? Eu só sinto que respiro quando percebo algo estranho no ar. Hehehehe. Lembrou-me muito a yoga.
Pois bem... após pegar o macete da respiração, ela começou a explicar os exercícios e seus benefícios. Vou trabalhar pernas, braços, períneo, glúteos, barriga, lombar, etc, etc.
O difícil foi sincronizar a respiração com os movimentos, mas tudo bem, ela estava lá para auxiliar e não deixou a peteca cair.
Vamos trabalhar também com bolas. Este exercício da bola foi um dos mais complicados. A gente precisa firmar a bola com pés e fazer um movimento de levantar a perna com a bola presa e o corpo deitado. Ufff, este deu para sentir.
No final dos exercícios ainda têm uns 10 minutos de relaxamento. A própria instrutora faz uma massagem nas minhas costas, perto dos ombros e pescoço, passa um rolinho da nuca até o bumbum e massageia meus pés. Ahhh.... tudo de bom. Fiquei querendo MAIS.
Nem fiquei cansada, mas minhas pernas saíram de lá meu bambas... vou ver como acordo amanhã. Se realmente acontecer o que ela me falou, em poucos meses estarei percebendo meus músculos mais definidos e trabalhados. Além de ganhar mais flexibilidade e equilíbrio.
A aula me convenceu... e já estou matriculada.

Um agradinho é sempre bom

Para quem achava que escrever em blog é só passatempo, e que, só poucos realmente lêem, está precisando mudar de opinião. Eu, pelo menos, já estou começando a mudar a minha. Comecei escrevendo este blog para recuperar minha veia de jornalista, um tanto enferrujada...
E não é que agora o meu blog foi agraciado. O jovem e talentoso pessoal do blog Pega No Meu, indicou o meu blog, como um dos que vale a pena conferir. Ganhei o selo aí de baixo e a missão de indicar outros cinco ou seis blogs que valham a pena ser lidos. Cada um deles poderá utilizar o selo de agora em diante, e repassar para os outros que forem escolhidos.
Este movimento foi criado pelo blog Santa Ironia, que pretende com isso ampliar a rede de blogueiros e dar um estímulo aos seus criadores.
Boa sorte a todos.

Annix

Blog de uma brasileira, para lá de interessante, que mora na Holanda. Super antenada com o que diz respeito a música, livros e cinema. Leitura imperdível.

Favoritos

Luisa faz um filtro de tudo de bom que aparece na web. São posts de curiosidades repletos de links para diversos sites interessantes. Servem como fonte de inspiração para mim. Acho até que, de tão famoso, já dispensa apresentações.

Tudo O que Aprendi com Quase 40

Este é um diário virtual da Julia, querida blog-sister da web, que revela sem censuras todas as loucuras que é ser mulher nos dias de hoje. Você encontrará de tudo um pouco e se divertirá bastante.

Baú de Tranqueiras
Arnaldo tem sempre algo a acrescentar. Bom gosto, boa escrita e ótimas abordagens, fazem dele um blog viciante. Quem se interessa por livros, cinema, música, não irá se arrepender.

Sonho Meu

Este blog é da Elena, uma mulher madura, moradora de Maryland (EUA). Elena é o exemplo de que a idade não é impecilho para a pessoa ser atualizada com o mundo. Ela está sempre de ótimo humor e de bem com a vida. Pelo menos é assim que a gente se sente, quando entra no mundinho dela.

Mulher de 30

Muito bem escrito pela La Belle, é um blog delicioso de se ler. Suas histórias, seu dia-a-dia de mulher independente e batalhadora, suas dúvidas, seus sonhos...Tudo está lá, bem registrado e cheio de estilo.

Pilates, uma opção

Esta semana pretendo fazer diferente. Já me inscrevi para uma aula experimental de Pilates e acredito que vai ser uma boa opção para me exercitar e fugir das academias.

Por enquanto, é só para conhecer os aparelhos e ver se me adapto e gosto dos exercícios, além de conversar com a professora para detalhar minhas expectativas. Pelo que pude observar, as aulas devem mesmo dar bons resultados. As alunas não são novinhas, tipo gatinha, mas sim mulheres na faixa de 30 ou 40 anos [que é o meu caso]. Todas, sem exceção, tem a barriga na medida certa, lisinha, durinha, sem aquelas adiposidades que tanto me incomodam. Os músculos são bem definidos, mas sem excessos. Se ficar desse jeito, acho que vou gostar bastante. Até porque são poucos alunos e as aulas duram cerca de 1h15.

Não vai ser um sacrifício, espero!

Recall da Kibon

Ainda estamos caminhando por um Brasil mais ético e justo, mas aos poucos [em passos bem vagarosos], começo a perceber que a preocupação com o consumidor está melhorando.

Já foram feitos recall de brinquedos, de carros, de remédios, e alguns outros que não me lembro. Só que o mais inusitado foi anunciado esta semana. A Kibon [leia-se Unilever Brasil], começou a fazer o recall dos sorvetes Cornetto Choccoco, em todo o país, alegando que a casquinha contém glúten, ao contrário do que informa a embalagem. Este erro justificaria a ação da empresa em retirar do mercado todos os sorvetes.

A Fundação Procon-SP entende que por se tratar de possibilidade de risco à saúde do consumidor, a empresa deve, além de recolher o produto do mercado, divulgar amplamente o ocorrido através da imprensa escrita, rádio e TV, conforme determina a legislação.

Ki bommm! Ainda existe um pouco de consciência e ética por aqui. Ou é medo de ser processado?

Freud explica

Fui tomada de desejo hoje e resolvi atacar um saco de biscoito goiabinha, enquanto escrevia neste blog. Amo este biscoito e quando tenho oportunidade, devoro numa tacada só. Ele já foi bem melhor, mas não tem importância. Tô satisfeita.

Só não sei o que está acontecendo... Às vezes, consigo ter tanto controle sobre meu apetite e em outras horas fico completamente desnorteada. Pareço uma vampira à procura de sangue. Só que neste caso a gula é por doce, açúcar, chocolate e coisas do gênero.

Ultimamente, tenho tido muitos desejos. E nem estou grávida! Os desejos aparecem e vão embora, sem demora. Desde que encontre algo que me satisfaça.

Acho que é o sabor do proibido que fica ecoando na minha cabeça. Você não deveria comer isso... você sabe que chocolate engorda! Está indo bem na dieta, não avacalha não!

Mas é o tal pensamento gordo que norteia meu ser... e bem nestas horas macabras. O que faço então? Deixo-me seduzir pela gula e pronto. Acabou o sofrimento. Só um biscoitinho não vai fazer tanta diferença. Amanhã recupero. Tá bom...

Essa história eu já vi e sei onde vai acabar. Põe aí... no final do ano estarei com dois quilos a mais.

É só começar uma dieta com algumas restrições, para poder perder três quilinhos [que teimam em aparecer na minha circunferência], que logo começa essa vontade de atacar o armário.

O problema de perder e ganhar peso, ou melhor, emagrecer e engordar, está é na minha cabeça. Ou eu começo a entender que não basta apenas mudar os hábitos alimentares, mas sim minha vida sedentária, ou eu vou ficar velhinha lutando contra a balança.

Eu preciso é me exercitar!!! Mas eu não gosto nem um pouco disso. Colocar roupinha de malhação e desfilar para cá e pra lá na academia, não é pra mim. Não aguento aquele clima de saúde competitiva, saber quem fez mais abdominais, ou quantos pesos consigo colocar nas pernas para sentir os músculos trabalhando... Quem precisa saber do tempo que fiquei na esteira? Fala sério!

Isso não é para mim. E olha que fui atleta na infância. Fazia ginástica olímpica, tipo solo, desde os 5 ou 6 anos. Me chamavam de menina elástico, tamanha minha facilidade de fazer aberturas, estrela, flick flack, ponte, etc,etc... Era sempre solicitada para abrir olimpíadas e apresentações da escola. E tive uma adolescência cheia de atividades físicas, com aulas de vôlei, basquete, handebol, além de musculação e jazz [que toda garota antigamente fazia]. Até que me exercitei bastante, hein? Nem eu fazia idéia de que tinha feito tudo isso.

Agora, recordando todas essas coisas, já começo a entender porque tenho pavor de entrar novamente em alguma atividade física. Freud explica. Com toda certeza...

By the way, só uma coisa me faz tentar rever esse preconceito contra os exercícios. É pensar que quando estou em forma, consigo entrar na roupa que quero, sem importar se vai ter meu número ou não. É a sensação de que fiz o dever de casa direito, de que sou capaz de alcançar um objetivo, uma meta. Nem que seja alguns quilinhos a menos.

Resposta da pegadinha

Me pediram para colocar aqui os nomes dos 30 animais que estão inseridos na imagem da pegadinha.
Pois é, tenho que admitir que só consegui encontrar 28!
Fiz o possível para descobrir os outros, mas meus neurônios não quiseram colaborar.
1) elefante - 2) cobra - 3) pelicano - 4) porco espinho - 5) golfinho - 6) raposa - 7) caramujo - 8) lagarto - 9) preguiça - 10) tartaruga - 11) papagaio - 12) coelho - 13) ostra - 14) tucano - 15) cavalo - 16) rato - 17) estrela do mar - 18) grilo - 20) jacaré - 21) tigre - 22) águia - 23) pavão - 24) macaco - 25) baleia - 26) canguru - 27) urso - 28) peixe.
Quem souber completar a lista e quiser ajudar, deixa um comentário, ok?

Parabéns ao Ziraldo

Hoje, o grande desenhista, cartunista e chargista Ziraldo completa 75 anos de vida. Sempre gostei dele, desde criança. O primeiro autógrafo que recebi foi dele, durante uma tarde de autógrafos do livro "O Menino Maluquinho" numa livraria aqui em Petrópolis. Lembro de ter ficado maravilhada com aquela situação. Eu de cara com o autor do livro. Falar com ele, ao vivo e a cores, era como encontrar com Deus, sei lá. Era algo surreal. Para uma criança com 7 ou 9 anos (não lembro quando foi) aquilo era o máximo.

Mais tarde, quando fui fazer faculdade na PUC-RJ comecei a ver que encontrar pessoas famosas não é tão difícil, ainda mais para quem mora no Rio de Janeiro. Na própria faculdade já tinha algumas figurinhas conhecidas.

Hoje, já se tornou banal para o carioca esbarrar com algumas celebridades. O circuito preferido desse povo são os restaurantes e lojas da Dias Ferreira, os barzinhos do baixo Gávea e do baixo Leblon, além dos shoppings nos arredores.

Voltando ao Ziraldo... Fui ter novo contato com ele, anos depois. Trabalhava na área de marketing de uma empresa do ramo de construção civil e fomos apresentados, já que ele criaria o desenho de um personagem especialmente para a empresa. Ele desenvolveu um super heróis da construção e até hoje eles utilizam o SuperH nas propagandas e em revistas especializadas. Convivi pouco com ele, porque quem produzia os desenhos era o Mig, outro grande desenhista de sua equipe. Toda vez que precisava utilizar o super herói ligava diretamente para o Mig e ele desenhava o que precisávamos. Cá entre nós, o Mig é quem atualmente desenha os personagens do Ziraldo. Ele já adquiriu o mesmo traço do "professor" e amigo e por isso muitos trabalhos são executados por ele. É incrível a semelhança no traço. Ninguém nota a diferença no menino maluquinho de um e de outro.

Pois bem, Ziraldo já entrou na minha vida algumas vezes. A última foi este ano. Estávamos num restaurante da cidade e sentamos em frente a uma mesa bem grande, cheia de gente. Quando acabo de me sentar, e olho para frente, quem eu vejo? Ele, o próprio.... Ziraldo.

Na mesma hora peguei um caderninho dentro da bolsa e fui com meu filho Victor pedir um autógrafo para ele. É claro que ele deu e ainda elogiou meu pimpolho. E é lógico, que ele nem se lembrava de mim.

Guardei este bloquinho com a intenção de fazer um quadro para expor o tal autógrafo, já que o Victor adorou. Mas, guardei tão bem, que agora não encontro...

Assim que achar, tiro uma foto e registro aqui. Prometo.

Bem, estas foram as lembrança de Ziraldo em minha vida. E agora, na dos meus filhos também. Eles podem contar que o primeiro autógrafo da vida deles, foi do mesmo artista que a mãe deles recebeu. Coincidência ou artimanha do destino?

O sabor do pecado

Que me desculpem os vegetarianos, mas eu não consigo deixar de comer carne.
Até tento passar um tempo sem consumir proteína "pesada", mas a carne vermelha me faz uma falta danada. Carne de frango é boa, mas não chega perto do sabor de uma picanha [ao ponto] só no sal, cortada fininha, ou um bife de filet mignon [com crosta durinha] com ervas, ou um medalhão com bacon. Hummm... só de pensar, já me deu fome.
Sou fã de uma carne vermelha, bem feita... Sou uma carnívora convicta. E acho que casei com o homem certo. Ele também adora! Um de nossos programas preferidos é comer em churrascarias. As crianças também adoram. Coração e linguiça são os campeões.

Me lembro de uma cena constrangedora, que aconteceu há alguns bons anos atrás. Meu pai, alemão de nascimento, antes de vir morar no Brasil foi casado e teve dois filhos [Martin e Christopher]. Quando Martin veio passar férias com a esposa no Brasil, meu pai tratou de levá-los ao Porcão. Putz... foi a pior coisa que podia ter acontecido. As carnes começaram a chegar, primeiro a linguiça e o frango. Depois as carnes propriamente ditas: picanha, maminha, filet com queijo, alcatra, cupim [arghh...], mais picanha, mais maminha... até que veio o coração. Ele não sabia o que era e perguntou. Meu pai explicou em alemão que se tratava do coração da galinha. Pronto... o homem começou a ficar verde, o suor começou a pingar, ele se levantou da mesa e correu para a saída. Foi só o tempo de chegar na porta e vomitar. Ele ficou lá, na porta do restaurante, respirando um arzinho, até todo mundo acabar de comer. Não conseguiu nem voltar para beliscar uma sobremesa. Na época não consegui entender o motivo pelo qual tudo aconteceu. Só me lembro de ter achado tudo muito engraçado. Agora, compreendo perfeitamente e entendo o susto que ele deve ter tomado.

Se bem que hoje, com tanta diversidade, as churrascarias perderam um pouco sua identidade. Além do tradicional churrasco, têm carne de avestruz, de javali, têm sushi e sashimi, saladas, acompanhamentos, frutos do mar, risotos, etc, etc, etc. O que não é nada ruim. Pelo contrário, é uma delícia poder comer tudo isso num lugar só. Só que, nem sempre, estes outros comestíveis possuem a qualidade merecida. É o caso dos sushis. É de dar dó. Como alguém pode chamar aquilo de sushi? Já vi de tudo um pouco. Mal enrolados, grandes, ou muito apertados e pequenos. E o recheio? Já vi até de salsicha. É mole? E tem gente que ainda se arrisca a comer.
Passo mal...

Pegadinha

Quantos animais você consegue identificar nesta imagem?

Se você conseguiu achar 30, parabéns!

Eu ainda estou tentando...

Nostalgia da fama

Sting está de volta aos palcos com sua banda The Police, depois de quase 25 anos separados. O que aconteceu? Faltou grana e as economias se foram? Ou a fase solo não conseguiu produzir músicas de sucesso? Parece que foram os dois motivos que levaram os músicos Sting, Andy Summers e Stewart Coppeland a se reunirem novamente para uma turnê ao redor do mundo.

Pelo menos o resultado dos shows em Paris foi bem proveitoso. Segundo a imprensa francesa, o grupo lucrou dez milhões de euros, em apenas duas noites. A apresentação em Londres, neste fim de semana, também não ficou atrás e o público lotou o Wembley Arena.

Multiplique por uma centena de shows e dá para se ter uma idéia dos valores movimentados numa turnê mundial como esta.

A próxima parada do grupo será em Nova York (31/10 e 2/11). Depois a banda segue para o Canadá, México, Argentina e Brasil (08/12 no Rio de Janeiro).

Se o fenônemo se repetir como lá fora, veremos pais e filhos curtindo lado-a-lado e nostalgicamente "Message in a Bottle", "Roxane" e "Don´t stand so close to me".

Enquanto isso no Brasil...

Parece que aqui fatos semelhantes também acontecem. Quem está de volta a cena é a Blitz, aquela quase extinta banda do Evandro Mesquita.
Para quem pensava que ele tinha assumido a veia de ator definitivamente, eis que ele retorna. Além do já conhecido papel de vocalista da "eterna" banda, agora Evandro reaparece apostando em sua veia literária. Acaba de lançar o livro "Xis-Tudo".

Segundo a editora, que está lançando o livro, "o ator Evandro Mesquita oferece ao leitor, em sua estréia na literatura, um verdadeiro "xis-tudo", trazendo, com irreverência, páginas recheadas de histórias impagáveis; poemas e letras de música; dicas de alimentação saudável; desenhos; esquetes teatrais; contos; e, ainda, um bate-papo virtual com João Ubaldo Ribeiro."

Só mesmo sendo muito fã para comprar, né não?!

Cenas do cotidiano

Esta aconteceu ontem, no centro do Rio, na hora do almoço.
Um casal chega para o gerente/dono(?) do estabelecimento e dispara.
- Pôxa, encontramos duas pernas de barata na comida. Isso não é possível!!!
- Ué... Pagando só R$ 6 neste prato, o que vocês queriam? Encontrar pernas de camarão?
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A babá chega em casa com o filho do casal após passear.
- Fulana... cadê o troco do táxi?
- Ihhh... o motorista não tinha R$ 3 de troco e me deu este filme como pagamento.
O pai pega e olha a capa. "Tropa de Elite".

Cidades dos sonhos

Não sei se comentei aqui que adoro Nova York, assim como Paris. Elas são sempre as cidades que povoam meus sonhos quando penso em morar fora do país. Cada uma com sua beleza e seus mistérios. Paris é sem dúvida mais romântica. Lembra a alma feminina, com um sorriso cativante, perfumada, cheia de encantos a serem desvendados. Penso nela como um quadro de Renoir, de pinceladas irregulares, mas precisas, traçando uma imagem inconfundível. Paris é linda à noite e de dia, mas prefiro a suavidade das luzes matinais.

Nova York é a meca do pop, da diversidade, da modernidade, tem um quê de alma masculina. É uma cidade elétrica, colorida, mas onde predominam os tons de cinza. Acho fascinante sua vocação para metrópole do mundo. Um dia, se possível, ainda irei morar em uma das duas cidades, ou nas duas (de preferência). Nem que seja por um período pequeno, para estudos ou algo do gênero, mas hei de conseguir.

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Na verdade, entrei neste assunto por dois motivos. Me empolguei com o post da minha amiga Julia (apaixonada por Paris) e resolvi contribuir mais pouquinho com a minha admiração pela capital francesa também. Já com relação a Nova York, queria dividir com vocês a descoberta de um blog bem original. É de uma moradora de NY, que resolveu largar tudo o que fazia para dirigir um yellow cab. Melissa aproveitou seus momentos como motorista de táxi e resolveu registrar num blog suas experiências diárias. São histórias interessantes e fotos também bem legais. A idéia deu tão certo que ela resolveu escrever um livro que acaba de ser lançado nos EUA, mas já disponível na internet.

Não quero fazer publicidade gratuita não, mas é que não custa nada dar uma espiadinha. Vocês irão gostar.

Rotina alterada

Adoro sentir que o verão está chegando. Pelo menos com o horário de verão já em vigor (desde domingo) anoitece mais tarde e a gente fica com a sensação de que aproveita melhor o dia.
Acho que é só sensação mesmo. O dia acaba passando tão rápido que a gente não dá conta do que tem para fazer. Acabo esticando a noite e vou dormir tarde, bem tarde, fazendo as coisas que não deram tempo de terminar.
Não sei se a idade está pesando, mas ultimamente não consigo acordar cedo. Meu filho já perdeu a Cultura Inglesa duas vezes porque não acordamos a tempo.
Hoje só consegui levantar da cama mais cedo porque o telefone não parava de tocar... Corri para atender, mas desligaram. É sempre assim. Toca zilhões de vezes, você espera achando que alguém vai atender. Ou então você desiste de atender porque já tocou tanto que a pessoa (com certeza) vai desistir de continuar ligando. Até que você toma a decisão de levantar e atender. Mas é só pegar o telefone, que... a pessoa desliga.
Geralmente, a Fátima (minha assistente doméstica) é quem atende. Mas hoje ela deve ter ficado aborrecida de todas as manhãs eu estar dormindo, que ela largou para lá.
E não deu outra. Não havia mais ninguém na linha.
Alôoooo. No answer.

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E olha que a Fátima adora atender telefone...
Ela ainda não tem um em casa e já deu pra perceber que ela fica enlouquecida para atender. É só o aparelho tocar, que ela corre a casa toda à sua procura. Às vezes estou ao lado do telefone e ela pergunta:
- Quer que eu atenda?
Sempre dou a vez para ela.

Hilário... no elevador

Tem coisas que acontecem com a gente e a ficha só cai depois...
Entrei no elevador com meus dois filhos e mais um morador "muito estranho" do prédio, que só encontro de 3 em 3 meses...
Fazia um calor danado, e o mais velho (7 anos) tomava o restante do sundae que havia comprado.
- Está gostoso o sorvete? perguntei.
- Estava uma delícia...
- Ahh coitado... (disse o "ser estranho" com um sotaque que parecia francês)
- Como? (perguntei)
- Quantos anos ele tem? Um ano e meio? (perguntou o "ser estranho" referindo-se ao meu filho menor)
- Não, já fez dois!
- Ahh coitado...
- Ele ainda chupa chupeta?
- Sim.
- Ahh coitado...
- Coitada de mim, isso sim. (reclamei tentando fazê-lo cair na real)
- Ahh coitada... Você é judia?
- Não, porque? (respondi, já saindo do elevador)
- Porque parece... (ele ficou parado, segurando a porta do elevador, enquanto eu saia com as crianças)
- Você está tomando algum remédio? (perguntou)
- Não. (Disse, já querendo agredi-lo)
- Ahh coitada.... Vai ver não faz mais efeito! (Deu uma sonora gargalhada e se despediu, dizendo novamente: Ahh coitada...)

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Meu filho saiu do elevador e perguntou:
- Quem era aquela mulher esquisita?
- Não era mulher não, era um homem. (Respondi)
- Ahhh

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Que "ser estranho" era aquele? De onde vinha? Que língua falava?
Pensei que ele fosse da Índia, pela cor da pele, pela postura e pelas jóias que usava. O cabelo bem escuro estava amarrado como rabo de cavalho e ele usava óculos Dolce Gabana preso no alto da cabeça.
O "ser estranho", pelo visto, é exigente e antenado. Deve ter uns 50 anos, gosta de roupas boas, sapatos de couro legítimo e bolsa Louis Vuitton. Para completar o visual, um perfume do tipo impregnante...
Carregava uma sacola com lanche do Bob´s e uma revista importada. Não consegui ver qual era... afinal foram apenas em alguns segundo em que conversamos. Não sei nem como pude observar tantos detalhes, não costumo ser uma pessoa assim. Mas, acho que não pude evitar. Uma figura assim, não é toda hora que encontramos.

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Sai do elevador sem entender o que havia acontecido. Que conversa doida!
Pensei que ele era comissário de alguma empresa aérea, já que uma vez o vi com uniforme azul e lencinho no pescoço.
Mas, estava errada. As aparências enganam, não é mesmo?
Soube pelo porteiro que ele é brasileiro, passa uns tempos por aqui e outros em Copacabana, onde também tem apartamento. Adora carros ultrapassados (têm dois fusquinhas e uma belina), cheios de adesivos dos lugares em que viajou.
Apesar de ter grana, herdada dos pais, vive por aí, viajando sabe-se lá por onde. Mora só e adora puxar um papo longo com os moradores e porteiros, que já fogem ao menor sinal de conversa.
Adora dizer que se chama Eduardo. Mas seu nome verdadeiro é Hilário.
Só podia ser Hilário mesmo.
Ahhh coitado...

Blog Day Action

Quem é blogueiro já deve saber que hoje, dia 15 de outubro, é o dia escolhido para falarmos sobre um único assunto: o meio ambiente.
Vou deixar um link sobre o que seria da Terra sem a raça humana. É um infográfico explicando em poucas palavras o que seria do planeta se todos os seres humanos fossem varridos daqui.
Baseia-se no livro "The world without us" (O mundo sem nós), nova obra do autor de livros científicos Alan Weisman, professor associado de jornalismo da University of Arizona.
É para a gente pensar e refletir o que nos espera no futuro, se nada fizermos para mudar o presente.
O livro, pelo que pude perceber, não explica como sairíamos de cena, nem como se daria nosso desaparecimento, mas nos enche de possíveis explicações para a continuidade de outras espécies. Dentre tantas especulações tenebrosas, uma única fonte de energia sobreviveria. Vôces sabem qual? Dêem uma olhada no link e descubram.

Boa-noite John Boy!

Estreou há dez dias uma nova série no Brasil. "Brothers & Sisters" é o novo seriado da Universal, que retoma um antigo tema que fez muito sucesso nos anos 70 e 80. O universo familiar e seus dramas em uma típica família americana. Na minha opinião, é um resgate do programa "Waltons".
Quem está hoje na faixa dos 35 anos deve se lembrar do que estou falando. Parece até que estou ouvindo as célebres frases...
"- Boa-noite John Boy!"
"- Boa-noite, Mary Ellen!"
Estes diálogos ficaram marcados na minha memória e na dos milhares de fãs do programa.
Lembro que adorava o final de cada episódio da série. Era sempre a mesma cena: as luzes da casa dos Waltons iam se apagando, à medida que os membros da família iam dormir. Achava o máximo... e o John Boy (Richard Thomas) era o meu personagem favorito. Achava ele lindo. Hoje, acho um bofe!
Fiquei arrasada quando ele foi substituído e saiu do programa (1978). Para mim perdeu a graça... E parei de ver a partir daí.
Fui pesquisar e soube que o programa começou a ser exibido em 1972 e só acabou em 1981. Eu era uma pirralha e já assistia a série, que retratava os anos 30, durante a Grande Depressão, nos EUA. Hoje, sabendo disso, consigo entender porque enfrentavam tanta dificuldade.

Era tudo muito difícil e todos trabalhavam para ajudar a família. Até as crianças, quase não brincavam e ajudavam na serraria, que era de onde vinha o ganha pão da família. Apesar de toda pobreza, eles lutavam com muita união e conservavam grandes sonhos. John Boy, por exemplo, queria ser um grande romancista. Não me lembro, sinceramente, se conseguiu.
Mas, com certeza, deixou saudades.

Adoro ficar sem calcinha

Calma, gente!!!
Esta frase não foi dita por mim, não. Faz parte das buscas que caem por aqui, tipo paraquedas em vôo kamicaze.
Estas e outras hilariantes fontes de risos para mim foram compiladas pela Annix, que criou o blog Stats Quê especialmente para armazenar tudo que surge de absurdo na blogosfera. Quem quiser conferir as besteiras que chegam até aqui, dá uma passadinha lá. ok?

Novidades no BOX

Acabei de atualizar minha barra lateral Blog Mania com alguns links bem interessantes, que tenho acompanhado de mais perto ultimamente. Cada um ao seu estilo, mas todos bem escritos, informativos e cheios de bossa. Para começar, In Other Worlds, é da minha xará Andrea, que mora em NY e sempre dá toques divertidos sobre a cidade. Renara, uma jovem e promissora estudante de jornalismo, é autora do Reflexões de um Garota sem Norte. Denise já é veterana na web e nos traz sempre novidades e questionamentos no seu Síndrome de Estocolmo. Para finalizar, Arnaldo, que tem sempre bons textos e idéias no seu Baú de Tranqueiras.

Denominei de Universo Literário os blogues e sites que falam de literatura ou que são escritos por profissionais do ramo. Dois são especialmente fresquinhos e acabaram de sair. São os das jovens e super talentosas escritoras Cecília Gianetti e Antonia Pelegrino. Espero poder acompanhar de perto agora o trabalho das duas, e de outros escritores que foram convidados pela editora Companhia das Letras, a escreverem um romance ambientado em diversos lugares do mundo. O projeto chama-se Amores Expressos e já começou. Alguns autores estão in loco trabalhando e de lá escrevem um blog contando suas primeiras impressões. Cecília está em Berlim, Antonia acabou de chegar a Bombain. Outros autores estão em Dublin, São Petersburgo, Nova York, etc. Cada qual com seu blog e suas experiências. Acho que vai ser uma janela muito especial de se olhar o mundo.
Quem me dera ter um trabalho desses, hein?
Espero que para vocês, amantes de bons livros como eu, seja interessante acompanhar.

Em cinema, deixei o link do blog do Fernando Meirelles, que está dirigindo o filme Blindness (já comentei aqui antes). Ele mantém os posts sempre atualizados e comenta as cenas e os bastidores de seu filme.
Cinema com rapadura é um site que têm me ajudado muito nas pesquisas sobre filmes, atores e diretores. Bem brazuca.

Comércio enlouquecido

Amanhã é 12 de outubro, Dia das Crianças. As lojas estão apinhadas de gente em busca do presente perfeito, isto é, aquele que agrada ao bolso dos pais e satisfaz as crianças, por pelo menos, algumas horas. Sim, porque brinquedo aqui em casa tem data de validade. Os primeiros dois dias são de descoberta. É uma disputa para ver quem joga, pega e brinca primeiro. Depois que a novidade passa, a rotina toma conta e aquele cobiçado objeto de desejo vira apenas mais um brinquedo dentro de casa. A emoção de abrir o presente é mais vivenciada, do que a própria brincadeira.

Mas, este ano já avisei. Vamos separar todos os brinquedinhos que estão guardados há meses e que ninguém mais sente falta e daremos a alguma escola ou instituição carente.

Eles pelo menos saberão dar mais valor. E meus filhos é que escolherão os brinquedos em bom estado que irão doar. Acho que é desde cedo que a gente deve aprender a dividir e a se desapegar das coisas. (Virtude essa que ainda estou aprendendo.... bem aos poucos)

Para todos vocês que estão lendo este post...um feliz Dia das Crianças também!
Afinal, é sempre bom manter algo de infantil dentro de nós, né? Nem que seja para rir de nós mesmos. E como é bom... tem dias que me acho uma criança, que esqueceu de crescer.

PS: Este dia está sendo comparado pelo comércio ao período que antecede o Natal, tamanha a procura por brinquedos. Será que o brasileiro está conseguindo aumentar realmente sua renda, ou está apostando o que não tem nas vendas a prazo, e se iludindo nas opções de 10x sem juros, ou pague só em janeiro/2008?

Salve Zózimo, virou meme

Recebi este desafio da minha amiga Julia e não poderia recusar. Só agora é que consegui parar para cumprir a missão.
Vamos lá...
Pegue o livro mais próximo, vá até a página 161, leia a quinta frase e repasse para o blog.

Deixa-me ver... o livro mais próximo é sobre culinária e só vai até a página 120. O segundo é infantil, só vai até a 23. Resta este aqui, que sempre dou umas espiadinhas. E tem páginas de montão.


O livro que tenho em mãos é "Zózimo - diariamente", uma compilação de textos, notas e histórias vividas pelo mais irreverente colunista social brasileiro. Os textos foram escritos pelo próprio jornalista e só após sua morte em novembro de 1997, o filho e economista Fernando Barrozo do Amaral resolveu agrupá-los e publicá-los (a edição é de 2005). Zózimo, como todos devem saber, deixou centenas de textos e notas registradas em seus 28 anos de trabalho nos jornais O Globo e Jornal do Brasil. Para quem ainda não leu, recomendo. É uma leitura agradável, cheia de humor e recheada de estilo.
A frase da página 161 é sobre o casamento circense de Claudia Raia e Alexandre Frota:

(...)
"De toda essa grande mentirada não se salvou nem mesmo a bonita declaração da noiva depois da cerimônia:
- Eu sei que Deus fez Alex pra mim e eu pra ele; por isso será eterno."
Foi copiada, sem tirar nem pôr, da biografia de Elizabeth Taylor.
Que aliás, já casou pelo menos umas sete vezes." (...)

PS: Para terminar o dever de casa direitinho, tenho que deixar o meme para outros cinco blogueiros. Os escolhidos são: Arnaldo, La Belle, Denise, Andrea, Renara
Boa sorte para vocês amigos.

Curtindo a vida sem medo

Têm dias que a gente se pega pensando demais na vida, no que fez ou no que deixou de fazer. Pois é... não se preocupe tanto. Relaxe e aproveite. Aprendi meio tarde, mas faz sentido. Não adianta chorar o leite derramado, depois que ele entorna não tem mais jeito. E cada dia é sempre uma nova experiência, uma chance nova para mudar ou acertar o rumo.

Felizmente isto acontece com todos nós, mortais. É justamente nestas horas que nascem os grandes pensamentos, as idéias inovadoras e até revolucionárias. É nestes momentos, por vezes aflitivos, ou de pura reflexão, que conseguimos nos afastar da rotina, do dia-a-dia estressante, para sonharmos feito crianças, livres e sem bloqueios.

Aroveite o momento e se entregue. Faça um mergulho na leitura de um bom livro, assista um filme, ou simplesmente coloque uma música agradável e curta a vida. O importante é se entregar sem culpa e usufruir tudo que está ao seu alcance. Viva o presente da melhor forma. Ele já é um presente que recebemos todos os dias. Pelo menos é assim que a gente deve pensar.

Viva a vida!

Mundo estranho- 2

Será que alguém poderia me explicar o que é isso?
1) Ando pelas ruas e volta e meia alguém (que nunca vi) me cumprimenta e sorri como se fossemos velhos amigos. Fico sempre naquela dúvida... Se cumprimentar, o sujeito pode querer parar e puxar conversa e eu não sou a pessoa que ele pensa conhecer. Se passo adiante e não retribuo o aceno, vai dizer que sou antipática. Criei uma solução...um sorriso a lá Monalisa, indescritível. Pode ser olá, ou simplesmente não te conheço!

2) Estou na fila para comprar quatro ingressos para o cinema, quando chega a minha vez, a caixa avisa que só tem mais dois tickets. O que fazer? Dou um ataque e digo que ela deveria ter avisado mais cedo... ou procuro outra sessão mais vazia e deixo para lá o filme que queria assistir?

3) Saio de casa mais cedo para encontrar uma vaga disponível no portão da escola das crianças, e na hora de estacionar não tem lugar algum. Dou mais uma, duas, três voltas até encontrar uma vaga, longe dali. É só estacionar o carro, que logo aparece aquela vaga maravilhosa, bem em frente ao portão da escola. Me mato ou acho que o dia está de mal comigo?

4) Vou a Lan House mais moderninha e bonitinha do pedaço e acho que vou me dar bem. Chego lá e depois de uns 5 minutos, o dono do lugar começa a ouvir e cantar música de funk. A galera do lugar se empolga e as amiguinhas já entram com o rebolado. A menina do meu lado, está preenchendo sua ficha no orkut e pergunta para todos? O que é éitina gente (leia-se etnia)? O outro responde... é aquela parada de cor da pele. Ahh tá.

6) Vou fazer uma inscrição na locadora para tirar fitas de playstation 2. É necessário, identidade, CPF, comprovante de residência (xerox e originais). Levo tudo como combinado...mas o sistema da loja não está online e ele me pede para voltar no dia seguinte. Explico ao filhote (já ansioso) que só amanhã. No dia combinado chego para tentar fazer a inscrição e o sujeito diz que no sábado não faz inscrição. O dono da loja é quem cuida do cadastro e ele não trabalha aos sábados... É mole? Dou dois gritos e ele diz que vai dar um jeitinho. Faz a inscrição de cara feia e me apresenta uma papelada tipo contrato de locação. É a garantia dele para eu levar uma fita de playstation. As folhas precisam ser rubricadas e assinadas, com testemunha e tal. Precisa disso tudo para levar apenas uma fitinha de 5 reais de locação? Que mundo estranho!

Novas descobertas

Esta semana foi bem atípica para mim. Para início de conversa estou sem PC em casa. Primeiro foi ele quem deu um "piti", e de tão surtado acabou indo para o conserto. Está lá em observação desde terça-feira. A UTI não é das melhores, mas prometeram deixá-lo novinho, com os circuitos zerados e mais espaço de memória. Espero que agora ele volte mais esperto e recuperado.
Pois bem, por causa deste probleminha, fiquei sem navegar por uns dias. Aos que sentiram minha falta, mil beijos e muitas saudades... Mas aguardem. Até segunda já devo estar com meu queridinho de volta em casa e de lá poderei atualizar meus posts assiduamente.
Mas como ninguém é de ferro, de vez em quando arrumava um tempinho e vinha numa lan house próxima de casa (essa que aparece aí na foto, ela é meio caidinha, mas resolveu o problema). Confesso, que nunca tinha tido vontade de entrar nestas lans, mas o vício acaba rompendo certas barreiras e não teve jeito... Vencido o preconceito, entrei na lan e não me arrependi. Deu para navegar, deixar recados e visitar meus blogs mais chegados.
Acabei chegando a uma triste conclusão. Até consigo viver sem computador em casa.... mas sem Lan House de jeito nenhum.
Perto de onde moro têm várias, inclusive esta de onde estouescrevendo o post agora. Elas foram minha salvação. Acho que sem elas teria pirado...
Até o Victor, meu filho mais velho, não aguentou esperar... está aqui do meu lado jogando no Club Penguin. Que coisa mais terrível. Uma mãe viciada em internet já levando o filho para the dark side. Acho que isto dá até assunto para um outro post. Depois trabalho melhor a idéia.

Flagrantes do Rio

Cena 1) Centro do Rio, hora do almoço. Um assaltante na Rua da Alfândega vê a vítima sair do banco para roubá-la. O senhor, de 61 anos, entrega o dinheiro ao bandido sem reclamar. Antes de ir embora o bandido resolve mirar a nuca do aposentado e dispara o tiro mortal à queima roupa. (Para que?)
Cena 2) Rua do Ouvidor, guarda municipal pega mercadoria do ambulante. Não havia blitz nem fiscais. (qual o destino?)
Cena 3) Tijuca. Cidadão tem o celular roubado pela janela do ônibus. (Onde está a polícia?)
Cena 4) Jardim Botânico. Motorista de ônibus com o coletivo lotado pára o veículo em frente a ABBR. Atravessa a rua, vai até a padaria, pede uma média (café com leite e pão com manteiga). Leva dez minutos comendo. Volta e segue viagem. (Onde vamos parar?)
Essa é a triste rotina da cidade do Rio de Janeiro.

Gerúndio é demitido

Brasileiro adora modismos, mas tem coisas que vêem e vão embora e outras que teimam em continuar. O gerundismo é um deles. Ninguém mais agüenta ouvir coisas do tipo: "Vou estar retornando na terça-feira", "Quando posso estar ligando para você?", "Gostaria de estar conhecendo você melhor". Frases do gênero já viraram motivo de piada e incômodo.
O "Vou estar providenciando" é clássico e típico de quem está querendo enrolar e não providenciar nada...
É claro que este vício de linguagem não atinge todas as esferas sociais e é uma característica dos profissinais de telemarketing. Todo mundo já percebeu que eles parecem robotizados e falam sempre usando gerúndio. Deve até existir dentro dessas empresas algum concurso para ver quem consegue falar e aplicar esse tempo verbal mais vezes numa única ligação. Parece piada conversar com um atendente destes. Aliás foi onde tudo começou. Dizem que na tentativa de traduzir ao pé da letra os manuais americanos, o pessoal que treinava os profissionais acabaou caindo nas armadlhas do nosso idioma. E o gerúndio se transformou em vilão da boa comunicação e do nosso dia-a-dia.
Mas, felizmente, parece que o gerundismo está com os dias contados. O Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, demitiu por decreto o gerúndio. Como não havia jeito de abolir o uso deste tempo verbal nos setores públicos do estado, Arruda achou por bem, demití-lo.
O pessoal em Brasília não gostou muito. Como foi demitido por decreto, nem aviso prévio ele terá. Agora, ele é um forte candidato a entrar na ilegalidade que já assola o país.

Edição limitada

Acho que entrei numa pegadinha, ou para falar um português claro, acho que fui enganada mesmo. Comprei no supermercado um iogurte da Danone, que segundo a embalagem era sabor de nozes. Pelo menos na parte da frente do iogurte há uma imagem de uma enorme noz, super apetitosa, com o selo de edição limitada. Como sou fã de nozes, não pensei duas vezes. Coloquei no carrinho e fui feliz para casa. Era para consumir naquelas horas da noite que bate vontade de comer besteiras...

Quem é chocólatra sabe bem do que estou falando. Tem noites que não sossego enquanto não como um docinho, ou biscoito, bala, etc, etc, etc.

Como estou tentando fechar a boca para esses comestíveis, o iogurte caiu como uma luva para mim. Já ando meio farta das barrinhas de cereal light. Só que minha alegria durou pouco, infelizmente.

Comecei a comer o iogurte e não senti gosto de nozes, nem de longe. Pensei que estava querendo demais e caí na real. Afinal iogurte tem gosto de iogurte, o que mais eu queria?

Mas foi só olhar melhor na embalagem e lá estava a explicação. Leite fermentado (...) com castanha de caju sabor nozes.

Olhei de novo, li e reli o rótulo. E lá estava... castanha de caju com sabor de nozes. Ahhh, fala sério! Porque inventar essa de sabor de nozes? Não era melhor deixar com gosto de castanha mesmo? Ao menos teria gosto autêntico e faria juz aos pedacinhos de castanha que encontrei no caminho, mas daí a dizer que era nozes, vai uma larga diferença.

É aquela velha história. A gente compra gato por lebre. No Mc Donalds já cansei de reclamar. O sundae é com castanha mas acabam colocando amendoim!

Acho que no Brasil neguinho não aprende. Só se preocupam com o consumidor quando tiver que responder a processo de propaganda enganosa.