quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Minha cidade na Europa

Vi este teste no blog da Isabella e da Andrea (minha xará) e resolvi fazer. É muito simples e bem rapidinho. Amei o resultado! Conheci Amsterdam, há alguns anos atrás e achei uma cidade super alegre e de bem com a vida. Muitos jovens na rua e uma infinidade de bicicletas pelas ruas, calçadas e praças. Fui durante a primavera e acho que tive muita sorte. Dias belíssimos, sol e um céu azul impecável. Voltei lá novamente em 2005, mas não por muito tempo, e encontrei uma cidade ainda mais bela. As duas visitas foram inesquecíveis e marcaram por razões diferentes. Mas isto é assunto para outro post...

You Belong in Amsterdam

A little old fashioned, a little modern - you're the best of both worlds. And so is Amsterdam.Whether you want to be a squatter graffiti artist or a great novelist, Amsterdam has all that you want in Europe (in one small city).

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Um universo a descobrir


"Lolita era tão terrível na arte da sedução que seu ursinho de
pelúcia vivia morto de tesão."
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"Ela era uma compradora tão compulsiva que até para seus
inimigos gostava de adquirir pequenos presentes."


Textos (Micro-contos) de Carlos Seabra

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A coisa tá ficando preta

Coisa estranha...
Sumiram os pombos brancos do Rio de Janeiro.
Reparem...
Agora, só se vê pombos pretos nas praças e cercanias...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Suco da Luz do Sol


Tomei conhecimento esta semana de um suco que está fazendo a cabeça de milhares de pessoas preocupadas com saúde, bem estar e qualidade de vida. Chama-se suco da Luz do Sol. A receita leva grãos germinados (que podem ser de trigo, linhaça, gergelim, arroz, ervilha, entre outros) frutas, folhas verdes e raízes .

O suco, apresentado pela professora de Artes da PUC-Rio, Ana Branco, promete causar revoluções internas em quem os toma. Ele é apenas um dos experimentos apresentados por Ana no curso BioChip. Segundo a professora, cada semente traz dentro de si informações sobre a vida na Terra. "Chips de computadores são moléculas de água que contém silício e acumulam informações. Sementes também", diz.

Baseado neste conceito, Ana estimula seus alunos a testarem os alimentos e observá-los in natura para poderem apreender o que eles têm de melhor. Segundo ela, que só come alimentos vivos, isto é, crus ou brotados [sem cozimento algum], "cozinhar alimentos rompe a molécula de água que reveste o silício - e aí, já viu: adeus informação, adeus BioChip. O chip perde a água molecular e a informação não é mais acessada. O que equivale dizer que a conexão com a Terra se rompe".

Papo cabeça demais ou natureba demais, não importa! O fato é que o suco é energizante e traz muita vitalidade. É um verdadeiro despertar para a vida. Quem toma, garante que a disposição aumenta.

Eu experimentei o suco de uma amiga e achei bem diferente. Não é nenhuma iguaria e o gosto lembra muito o de grama, mas sendo rico em antioxidante, vale qualquer sacrifício, né?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Gotas milagrosas


Hoje, precisei vacinar as crianças contra meningite meningocócica. São várias as razões que me fizeram pagar quase R$ 300 reais pela vacina. Primeiro, porque vou para Búzios esta semana e lá está com surto da doença. Segundo, porque seguro morreu de velho. Terceiro, porque tenho pavor de meningite. Quarto, porque conheci na infância uma amiga que morreu em decorrência da meningite, contraída após passar férias de verão na Região dos Lagos, e desde então, fiquei traumatizada.

Diante de tantos fantasmas assustadores, não pensei duas vezes e já tratei de proteger meus filhos. Eu não precisei tomar a injeção, porque a vacina é válida por dez anos e eu já estou imunizada há uns oito anos.

Mas, preciso admitir... Saí da clínica de vacinação com o peito meio apertado, mas um tanto aliviada. É muito bom saber que nossos filhos estarão imunizados de uma doença tão avassaladora e perigosa. E que, nos dias de hoje, é possível entrar numa sala e sair dali imunizado contra tantas doenças, que outrora já fizeram várias vítimas. É um milagre!
A imunidade está na ponta de um seringa e no líquido precioso que sai dela. Apenas algumas gotas marcam a distância entre a vida e a morte...

Fiquei imaginando quantas milhares de pessoas já morreram por causa de algum vírus, que hoje os cientistas já conseguiram isolar e até criaram defesas...
Fiquei imaginando o desespero de algumas mães que estão na zona de risco e não têm condições de oferecer aos seus filhos um meio para protegê-los, porque o estado não lhes dá essa garantia.
Li hoje no jornal, que a Secretaria de Saúde do Estado já encaminhou aos postos de saúde de Búzios um novo lote de vacinas que haviam acabado. As vacinas serão para imunizar apenas a população local, digo local, porque se não houver comprovação de residência o turista ou viajante não pode tomar a vacina. É um absurdo, né? Se você não tiver um comprovante, não poderá ser imunizado? Aonde foi parar o direito do cidadão e o dever do Estado? Não é responsabilidade pública zelar pela saúde dos indivíduos?

Cheguei a pensar que minha semana em Búzios tinha ido pro vinagre e já estava aceitando a possibilidade de adiar mais uma vez minha viagem, mas diante da milagrosa agulhada fiquei "mais" tranquila sobre o assunto e espero poder aproveitar os dias sem estresse.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Você ainda vai passar por isso

Ir à praia com crianças é diversão garantida. Para eles, é lógico! Eles vão amar as brincadeiras na areia, a água do mar e ficar livre por alguns instantes.

Nós, mães, ficamos alertas e preocupadas o tempo inteiro, com o vai-e-vêm dos pequenos e dos "grandes", com o protetor solar que vazou na bolsa, com a canga que teima em ficar cheia de areia e com a água que pode estar poluída.


- Afff... praia não foi feita para relaxar. (Pensei)
É um dos momentos mais estressantes para uma mulher com duas crianças. (Aviso!)

Pelo menos foi o que aconteceu comigo, dia desses. No meu caso, fui na companhia do marido, mas enquanto ele procurava um vaga para deixar o carro, meus 15 minutos sozinha com os kids foram de pura adrenalina.

O mais velho, de 7 anos, já foi logo tirando a roupa e se jogando no mar. Apesar de não estar sol, o dia foi quente e um banho de mar era a melhor pedida. O mais novo, de 2 anos, ainda tem medo das ondas e ficou mais acanhado. Aceitou ficou por perto. Até que avistou uns pombinhos procurando biscoitos na areia. Pronto! Foi um tal de correr atrás dos bichinhos, gritando piu..piu... piu..piu!

E, quanto mais corria, mais os pássaros voavam... e para bem longe. Não sabia o que fazer, nem para quem olhar. Ficava o tempo todo virando o rosto em direções opostas. Enquanto um se esbaldava na água, o outro corria a areia em busca de diversão.

E eu pra lá e pra cá. Parecia cego no meio do tiroteio. Gritava feito doida, para o Victor não ir muito para o fundo e para o Inacio não correr tanto. As pessoas ao redor achavam tudo bonitinho.


- Uma gracinha!


- Como ele corre!

Acompanhar o pique de uma criança de dois anos pode parecer moleza. Até pode ser para quem só observa, ou que está em forma! O que não é o meu caso! Definitivamente!
E todo mundo sabe que correr em areia é duas vezes pior, que correr no asfalto. E fazer isso preocupada com o outro que estava na água, é estresse certo.

Já estava pensando que tinha feito o pior programa do mundo, quando Inacio resolveu entrar na água. Ele já estava pronto, mas eu ainda não havia tirado o short e a camiseta. E agora? Não queria ter que entrar assim, correndo, sem nem poder me ajeitar. Mas, mãe não tem vez e lá fui eu mergulhar nas águas quase poluídas do Leblon. Sem poder olhar para os lados e ajeitar cuidadosamente o biquini e outras cositas. Que sufoco!!!

Quando consegui entrar na água, tive a melhor visão dos tempos. Meu marido, enfim, vinha ao nosso encontro. Foi um bálsamo para o meu espírito. Agora, sim, poderia relaxar e aproveitar um pouco a praia. Pelo menos por alguns minutos consegui achar a vida maravilhosa.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Leblon continua lindo...

Voltei para casa, hoje, depois de uma semana maravilhosa longe.
Desta vez, apesar do calor intenso e do sol abundante, consegui fazer algumas coisas, que não fazia há tempos.
Andei sem pressa pelas ruas do Leblon, que antes faziam parte do meu dia-a-dia, e agora fazem parte do meu passado. Parece pouco, mas já fazem 10 anos que saí de lá. Quantas lojas e restaurantes novos surgiram, e eu nem me dei conta! E o mais incrível, não consegui me lembrar do que existia antes no lugar!
Fiz uma parada no Kurt (obrigatória) e comprei uns biscoitinhos de amêndoa que estava seca para comer desde o Natal. Ali, por mais que se mude a decoração, o sabor continua autêntico!
Ao caminhar pela Ataulfo de Paiva, revi a padaria Rio Lisboa, tradicionalíssima no bairro. Respirei aliviada, porque pelo que vi, ela não mudou nada, ou melhor, mudou pouca coisa. Achei ótimo, porque não suporto ver algo simples e bom, ficar completamente descaracterizado, só para agradar a uma clientela vip.
Agora, bem ao seu lado fica a badalada Talho Capixaba, que já foi açougue e hoje é uma delicatessen maravilhosa, que consegue ser simples e sofisticada na medida certa. Estava lotada e eu nem consegui entrar. Para falar a verdade, eu nem tentei.
É estranho e curioso, adoro o Leblon e sinto muita saudade, mas já não me sinto mais tão "local". Pareço uma estrangeira, só de passagem.
Neste mesmo dia, encontrei com o Antonio, primeiro amigo de blog que conheço pessoalmente. Foi ótimo! Além de ser um cara super simpático, tranquilo e atencioso, ele é um gentleman. Esperou por mim quase 15 minutos! Cheguei atrasada e envergonhada, mas o Antonio entendeu (espero!). Virei fã e vou guardar com carinho este dia.
Só faltou caminhar pela praia, ver o pôr do sol... mas isso eu deixo para a próxima vez!
Meus pés já estavam cansados e eu quase derretendo no calor de 40 graus.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Guaraná no palito


Passadinha rápida por aqui, só para dizer que estou em ritmo de férias "escolares".
Sol, praia, água de coco e sorvete à vontade.
Passeios pela orla, clube e sessões de cinema (infantil).
Depois, com mais calma, vou atualizar o blog.
Tenho muitas coisas para escrever. Só falta tempo!
Ahhh... Hoje, experimentei o picolé de guaraná, uma novidade deste verão. Pensei que seria igualzinho ao refrigerante da Antarctica.
Mas, errei... O gosto do guaraná é mais acentuado e não tão doce quanto o da bebida.
Mas vale a pena experimentar, é bem refrescante!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Um ano passarinho


Estava lendo a crônica da Cora Ronai e ela disse uma coisa muito certa. A gente espera a chegada do Ano Novo, achando que vai mudar realmente alguma coisa. Que algo novo está se iniciando...

Só que os dias, na verdade, continuam os mesmos, nós continuamos os mesmos, a vida continua a mesma! O que acontece é que janeiro inicia após um longo período de festas e este intervalo culmina com a noite de reveillon. Nada além disso.

Não estamos num livro, nem numa obra de ficção, em que a história muda num virar de páginas ou de segundos. A vida se inicia a cada dia, a cada manhã, quando levantamos da cama!

Então porque ficamos nesta ladainha todos os anos... prometendo que vamos emagrecer, fazer mais exercícios físicos, ler mais, viajar mais, comer menos, sofrer menos, discutir menos.

As mudanças que queremos que aconteça, devem começar no momento em que pensamos nelas. Mas, confesso, é bem mais fácil jogar a responsabilidade para depois.

É por isto, que muitos não conseguem realizar suas promessas de fim de ano. A segunda-feira sempre fica adiada por causa do domingo que passou, ou por causa daquela preguiça pecaminosa que sentimos diariamente. E, assim, nosso ano vai passando como todos os outros passam.



Como diria Mário Quintana...

"Todos esses que aí estão atravancando meu caminho

Eles passarão... Eu passarinho! "

(Poeminha do Contra, em Prosa e Verso, 1978)