quinta-feira, 31 de julho de 2008

Última semana de férias...

Resultado parcial: estou à beira de um ataque de pelancas.
Também não é para menos. Os meninos estão trocando a noite pelo dia. Vão dormir às 1h, 2h da manhã e acordam às 11h, 12h. (Culpa da mãe, que não consegue colocar ninguém para dormir mais cedo!!!)
Ontem achei que tinha resolvido o problema. Chamei alguns amiguinhos para virem brincar aqui em casa como forma de gastar as energias e fazerem eles domir mais cedo.
Desci para o play e coloquei todo mundo para correr. Jogamos alerta, pique esconde, batatinha-frita-um-dois-três, seu mestre mandou, etc, etc...
Sabe o que aconteceu? Inacio começou a ficar sonolento lá pelas 18h. Pensei: vai dar certo. Uhuuuu... Tratei de colocar ele no banho, dei o jantar e aguardei. Quando deu 19h30 ele já tinha dormido. O Victor já estava vendo seus desenhos e não dá tanto trabalho.
Eu estava toda feliz, por que teria uma noite mais calma, na qual poderia dormir mais cedo, ler meu livro (que está ótimo) sem interupções, colocar o papo em dia com o maridão (tem sido mais fácil conversar por telefone). Pura ilusão......
Quando o relógio bateu 22h e eu estava acabando de comer, vejo aquela figurinha de pijamas cambaleando pela sala à minha procura e dizendo:
- Mamãe, quero ver filme...
Bem, o filme foi o começo de uma longa noite. Depois do filme veio um lanchinho, pedidos para jogar memória, brincar de esconde-esconde, depois mais filme, mais suco de novo, de novo, de novo, de novo... só consegui ir para a cama às 2h da matina.
Hoje, quando acordei, parecia que tinha passado a noite na maior noitada. Tô virando um zumbi ambulante e fico no maior mau-humor. Aquele que a gente até tem raiva do porteiro dando bom dia.
Ainda bem que segunda-feira tudo volta ao normal!
Ainda bem que existe jardim de infância!
Salve Tia Bruna!

domingo, 27 de julho de 2008

Adeus professor...

Têm pessoas que nascem para ensinar. E ensinar é uma das artes mais difíceis que conheço e são poucos que conseguem executar com brilhantismo...
Pelo que li, Randy Pausch, o professor americano autor de "A Última Lição" era um expoente destes, que encantam qualquer platéia de alunos, estudantes e docentes.
Randy Pausch morreu na última sexta-feira, vítima de câncer no pâncreas. Ele tinha 47 anos e estava em sua casa na Virgínia, nos Estados Unidos. Deixou mulher e três filhos pequenos.

Soube de sua história de vida há pouco menos de um ano, quando um video seu de despedida da Carnegie Mellon University percorreu o mundo. Fiquei impressionada com sua capacidade em superar a tristeza e dar a volta por cima, sabendo que haveria pouco tempo de vida. Ele poderia ter se deixado levar pela melancolia, mas não. Resolveu investir sua energia naquela que seria a última aula de sua vida, com o objetivo de poder mostrar (no futuro) algo de concreto para que seus filhos pudessem se orgulhar e reconhecer como exemplo em suas vidas.
Sem palavras...

Quem quiser acompanhar um pouco mais a história de Randy:

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Conexão na praia

Acabou-se o tempo em que as pessoas carregavam apenas livros, jornais e revistas para a praia. Agora, além do celular, Ipod e MP3 os cariocas também poderão usar a internet direto da areia. Isso se estiverem na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Você ousaria levar o laptop pra praia?
;-)
Pois é, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio inaugurou ontem o projeto Orla Digital, usando quatro células de comunicação da Motorola. Na prática, a rede funciona como um enorme wi-fi que deve ir além da Avenida Atlântica e alcançar também algumas ruas transversais.
PS: A rede suporta até 1.200 pessoas conectadas simultaneamente e, por enquanto, ainda não funciona em toda a orla.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Recordar é viver

Férias são sempre uma preocupação para mim. Fico na maior nóia das crianças ficarem em casa. É só ver um dia bonito que logo imagino brincadeiras ao ar livre. Então começo a pensar em mil programas para fazer. Só que nem sempre eles estão a fim...
Eu, muitas vezes, sou a mais animada! Para eles basta chamar alguns amigos aqui em casa e a farra está garantida. Mas o problema é que os meninos não saem da TV e ficam jogando PS2 o tempo inteiro. E isso eu não consigo entender, nem aceitar direito. Minha infância foi maravilhosa... Morei numa casa enorme, com um jardim cheio de árvores frutíferas, piscina e muito espaço para correr e brincar. Fui super feliz e muito moleca. Parecia um menino brincando com meu irmão e seus amigos...
Até hoje consigo me ver de short, camiseta e kichute pronta para jogar uma 'pelada' no campinho perto de casa. Não sei como minha mãe deixava eu ser a única menina no grupo...
Se fosse hoje, as coisas seriam diferentes. Mas naquela época os meninos me protegiam e eu era uma espécie de mascote do grupo. Jogava bola, montava cabanas, soltava pipa, brincava de elástico, pique-esconde, entre outras tantas brincadeiras saudáveis de crianças. Não me sentia uma estranha no ninho. Ainda bem. Acho que não aguentaria ficar brincando de casinha e boneca o tempo todo! Seria um tédio...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Leitura de cabeceira

Me sinto meio órfã depois de ler um livro, quer dizer, um bom livro. É sempre assim... Fica um vazio, uma sensação de abandono, de não ter mais aquela companhia de todas as noites a encher minha mente e me fazer fugir do dia-adia. A leitura é realmente uma viagem para mim... Me transporto para um outro mundo. É tão bom...

Quando o livro vale a pena, levo para qualquer lugar, onde sei que vou demorar. Consultório médico, fila de banco, saída de escola são ótimas opções. Você evita aquelas conversas "enriquecedoras" sobre o tempo, doenças/remédios, notas escolares, etc, etc....

Atualmente estou lendo 'Comer, Rezar e Amar' (depois de ouvir várias fontes diferentes dizerem que é bem interessante) e dei um tempo na 'A Menina que Roubava Livros', que até agora não me mostrou porque conseguiu obter o primeiro lugar nas listas dos mais vendidos.

Estou torcendo para que este sucesso de Elizabeth Gilbert me conquiste! Aceito outras indicações...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Um desabafo

Recebi um recado de uma pessoa muito querida me alertando para um perigo cada vez mais frequente em nossa sociedade. Como ele me pediu para divulgar, a fim de que mais pessoas soubessem do ocorrido, estou executando seu pedido. (Com uns dias de atraso, mas ainda dentro do prazo! )
Sua sobrinha, de apenas 10 anos, foi não só atacada verbalmente por outras colegas de turma, como também agredida fisicamente pelas mesmas. Teve o cabelo cortado com tesoura e o que é pior, não recebeu o apoio da escola, onde tudo aconteceu.
As escolas, que a gente supõe sejam entidades de ensino e portanto modelo de ensino, disciplina e ética, se mostrou mais uma vez ausente. Exatamente da mesma forma que as autoridades de nosso governo procedem quando alguma coisa mais séria acontece e que precisa de reparação. NÃO EXPLICAM NADA, NÃO FAZEM NADA!

Gosto de dizer que nós não podemos perder a nossa capacidade de se indignar diante de coisas inaceitáveis. Sou uma pessoa que se sensibiliza com a fome alheia, com o abandono, com a falta de respeito, a falta de educação, a descaso dos políticos, o mau uso do poder, a violência, as injustiças...
O que seria de nós, seres humanos, se nos tirassem o poder de questionar, reivindicar, argumentar ou protestar? Não seríamos nada! Por isso gente, nós não podemos deixar que fatos assim aconteçam e acabem em pizza.

"Será que a inversão de valores na sociedade brasileira chegou a esse
ponto, que são esses os novos valores ensinados pela escola? Um grupo de meninas age de maneira violenta, mesquinha e perversa em relação à uma de suas colegas,
por pura maldade, inclusive de maneira perigosa, com uma tesoura, e
absolutamente nada é feito contra elas???? Elas deveriam no mínimo ser expulsas
da escola."

Leia o texto inteiro aqui