sexta-feira, 31 de outubro de 2008

'Para Francisco' agora em livro

Boas novas para quem já acompanhava o blog Para Francisco. Agora os textos da publicitária Cris se transformaram em livro, com lançamento previsto para 18/novembro, em Belo Hhorizonte e 25/novembro, em São Paulo.
Mas se você não consegue esperar até lá, clique aqui para adquirir o livro antecipadamente.
Leitura mais do que recomendada!

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Quem também acaba de lançar seu novo livro é o Fabricio Carpinejar. "Canalha!", é um livro de crônicas do escritor e jornalista gaúcho. É uma leitura divertida do homem moderno, perplexo e desorientado com as transformações de comportamento e a mudança dos papéis familiares.
Engraçado que eu sempre vi o Carpinejar como um homem de alma feminina e quem o lê (no novo blog) sabe bem do que estou falando. Acho que este livro veio para quebrar este paradigma...
Uma coisa é certa... se depender do talento dele, este livro tem tudo para se tornar um campeão de vendas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cadê o bom senso?

Quase ia me esquecendo de comentar essa história com vocês. Fiquei um tanto impressionada com a escola da Gávea, supermoderna, do tipo alternativa e cara, onde estudam muitos filhos de famosos, ter demitido um professor de português e literatura porque ele escreve contos eróticos.
Para quem não soube, vou resumir: o sujeito nunca falou de seus textos para os alunos, jamais cogitou indicá-los como leitura e coisa e tal. São poemas que ele escreve em sua vida particular e pronto. Só que alguns alunos mais velhos, que gostaram de uma palestra que o professor deu a eles, foram pesquisar na internet, descobriram os poemas eróticos e passaram a trocar os textos entre si. Uma das mães descobriu e tocou o terror na escola. Resultado: a direção sugeriu que o professor pedisse demissão, ele se recusou e acabou demitido.
O que estava me dando agonia até agora é que nenhuma das celebridades cujos filhos estudam lá tinha se manifestado. Então o Toni Belotto resolveu aparecer dizendo que vai falar com a direção da escola para entender exatamente o que aconteceu, porque para ele o fato de um professor ter publicado livro de poemas eróticos não faz dele um mau professor.
Ufa, eu não esperava outra posição do Toni Belotto mesmo.
Agora vamos ver se os outros pais vão se manifestar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Atração literal

Livros sempre fizeram a minha cabeça. Desde pequena sempre me interessei por leitura... e diga-se de passagem, de todos os tipos: gibis, fábulas infantis, revistas para adolescentes (capricho era a favorita!), Agatha Christie, dicionários, poesia e best-sellers. Acho que meu pai era o maior incentivador. Lembro dele trazendo a revistinha do Círculo do Livro para eu escolher o que queria e eu já me deliciava apenas lendo os resumos dos livros.

Comecei ali a entender o prazer de recebr um livro pelo correio. Era uma espera ansiosa e cheia de espectativa. Quando os livros chegavam esquecia tudo ao meu redor e me dedicava de corpo e alma aquele universo maravilhoso das letras. É desta época que peguei o hábito de cheirar o livro, sentir o aroma das folhas novas ainda sem manuseio, analisar a textura do papel e a escola da tipografia. Sou exigente e acho que é por isso que não consigo comprar livros muito usados em sebo. Não ligo se estiver rabiscado, com anotações, acho até que personaliza o livro... mas comprar um livro velho, com folhas desbotadas e sujas de tanto manuseio, não é nada atraente, né?

É claro que fiz muitas escolhas erradas e elas hoje fazem parte da minha singela biblioteca. São inúmeros os livros que só consegui ler até o segundo capítulo, apesar das críticas favoráveis, cheias de elogios. Hoje, confesso, escolho um livro pelo autor, pelo assunto ou porque recebi elogios confiáveis a respeito (que é garantia de acerto), mas muitas vezes a decisão não é tão racional e me deixo levar pela capa ou simplesmente pelo título.

A verdade é que parece que determinados livros te escolhem e não o inverso. Eles te atraem de alguma forma, que se tornam irresistíveis. Entre tantos títulos de uma livraria você percebe que um, especialmente "aquele", te chama, clamando por leitura. Sorte sua se só um te conquista. Pior é quando você não consegue deixar para trás nenhum dos cinco que escolheu.

Aí você compra, leva para casa e a simples presença deles ali já te acalma e te conforta. Estou com três livros à espera de leitura e com outros dois em andamento. Como sou uma mulher de fases, muitas vezes leio dois intercalados, quase sempre de assuntos completamente antagônicos. Acho que é para dar uma equilibrada...

Ainda bem que aqui em casa nós dois gostamos de ler e como era de se esperar, estamos passando isso para as crianças naturalmente. O problema é conseguir administrar a grana para ninguém sair prejudicado, afinal somos quatro com idades e interesses bem diferentes.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cai o pano (Bruna Bianchi - parte II)

Já faz um tempinho que não escrevo aqui e já estava começando a ficar com saudades do blog. Mas esta não é a razão principal pela qual voltei a escrever depois deste período em jejum.
Volto, porque me senti na obrigação de publicar as últimas repercussões a respeito de um post que escrevi sobre a estilista Bruna Bianchi. Apesar de ser uma tarefa difícil, pretendo ser imparcial nesta história, que já tomou rumos inesperados.

Há alguns dias atrás recebi um depoimento nos comentários do post, que me fizeram refletir bastante sobre o acontecido.
Neste depoimento assinado por David Goldman, ex-marido de Bruna e pai de seu filho Sean (8 anos), revela em detalhes uma história que ainda não foi noticiada (como deveria) pela imprensa brasileira. Ele revela que Bruna foi embora dos EUA levando o filho deles, Sean, na época com 4 anos, dizendo que iria passar férias no Brasil. Tão logo chegou ao Rio de Janeiro, Bruna avisou ao marido que não voltaria mais e que queria a separação.

De lá para cá muita coisa aconteceu e as visitas ao filho se tornaram impossíveis. De acordo com David, após o divórcio (realizado no Brasil), Bruna proibiu o menino de ter contato com o pai. Esta história teve repercussão nos EUA e saiu até na ABC News. David criou um website para divulgar o ocorrido e procurar ajuda, mas de nada adiantou.

Após a morte de Bruna, ele achou que seria mais fácil reaver o filho e retomar a guarda da criança, afinal de contas ele é o pai biológico e legítimo. Mas, amparado pelas leis brasileiras, a família de Bruna se recusa a negociar a guarda do menino. E agora, João Lins e Silva, o segundo marido de Bruna, é quem está pleiteando a guarda definitiva de Sean.

Não conheci Bruna pessoalmente, para saber os motivos que a fizeram tomar tal atitude e nem conheço David para poder dar a minha versão da história. Apenas resolvi trazer para cá as informações que chegaram até a mim, para cada um tirar suas próprias conclusões ou quem saber ajudar a resolver esta difícil situação.

Lamento o que aconteceu com Bruna e me apiedo com a luta de David pela guarda do filho, mas lamento mais ainda o sofrimento que o pequeno Sean deve estar passando agora...
Além de ter sido afastado do pai involuntariamente, ele acaba de perder a mãe.
Como será que está a cabeça deste menino? God bless him!