quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sonhando com o sono

Esta semana a reportagem de capa da Revista Veja é sobre o sono e sua importância em nossas vidas. Pensei que se tratava de alguma novidade em relação ao assunto, mas não há nada de realmente relevante na matéria.

Todos nós já sabemos que o sono é reparador e vital e que a falta dele é prejudicial e maléfica ao organismo. Sinceramente, eu já sabia disso há muito tempo... Não sei explicar se é algo que sinto inconscientemente, se eu li sobre o assunto ou é alguma coisa que aprendi na prática.


O sono nunca foi uma incógnita para mim. Até porque, acho que eu seria uma ótima cobaia para ajudar na pesquisa. Vivo querendo dormir mais e mais. Sou realmente uma deitona!


Sempre gostei de dormir... Só que depois que os filhos nascem a gente simplesmente têm que abrir mão de certos luxos. Comigo foi e é assim até hoje. Me levanto todas as noites (pelo menos umas três vezes) para saber se estão dormindo bem, cobertos, sem frio ou calor demais. É uma eterna preocupação.


E desde que o meu menor (ele tem dois anos) nasceu, o meu sono está sempre defasado. Volta e meia sinto necessidade de tirar um cochilo, mas o corre-corre e a rotina diária, não me permitem. No final da noite estou um caco! Literalmente, fico um bagaço. Me surpreendo com algumas amigas que têm pique de sair à noite e conseguem curtir uma noitada com o marido e os amigos. Não sei o que é isso há muito tempo! Não por falta de oportunidade, mas por falta de vontade.


Só de pensar que terei que abrir mão de algumas horas de sono, para ficar na night, não me empolgo. Prefiro ficar quietinha no meu canto, lendo um livro, assistindo filmes e curtindo a noite na companhia do marido. Não sei se estou desacostumada ou é só cansaço, mas a idéia de me arrumar e deixar os filhos com alguém (minha mãe é sempre a pessoa solicitada) para sair, não faz minha cabeça.


Talvez até o fato de morar numa cidade pequena sem grandes atrativos noturnos tenha contribuído para esta fase de enclausuramento. Talvez se estivesse numa cidade maior como o Rio de Janeiro, cheio de restaurantes, teatros, cinemas e opções variadas... a situação fosse outra. Quem sabe quandos os filhos estiverem mais independentes eu consiga voltar à normalidade e ter uma noite de sono completa, sem interrupções. E volte a me interessar pela noite lá fora.

3 comentários:

Diogo Novaes disse...

Bom... eu tenho 25 anos e uma filha de 3.

Então é claro que eu saio de noite. Acho que o pior é chegar em casa às 5 da manhã louco pra dormir e ser acordado às 8 com um "Papai... acorda... vai..."

Hahaha

Mas vale a pena. Por sorte eu também tenho o apoio da minha mãe e consigo equilibrar bem as saídas com os amigos e a vida de pai. O que eu faço agora (que sou mais responsável) é colocar a Alice pra dormir antes de sair de casa.

Bjs.

Annix disse...

Eu PRECISO dormir 8h por dia. Meu organismo estabeleceu isso, e sempre acordo naturalmente depois desse período. Quero ver quando tiver filhos...ai.

Andrea Drewanz disse...

Eu também seguia esta regra Diogo, mas de um tempo para cá, dá tanto trabalho, que desisti...
***
Annix, eu também sou igual a vc, preciso de 8h de sono. Mas já faz tempo que não acordo espontaneamente. Sempre levanto da cama sendo chamada por um dos filhos. Mas não troco isso por nada na vida! Amo minha família.
O dia que vc tiver os seus vc me diz, tá?
Bjs