Quero deixar meus parabéns hoje para a Confeitaria Colombo, que faz 113 anos e já virou um patrimônio gastronômico, cultural e artístico do Rio de Janeiro.
Quem mora ou já esteve a passeio pelo Rio, provavelmente, já se rendeu aos encantos desta ilustre casa de chá. Fica difícil escolher entre tantas delícias do cardápio, mas não saia de lá sem experimenatr o bolinho de bacalhau, a deliciosa coxinha-creme ou o inigualável camarão empanado. O balcão de doces é outra tentação e um convite a gula. São diversos biscoitos, bolos e docinhos, cada um melhor que o outro. Sou suspeita para falar de doces porque sou uma verdadeira forminguinha. Mas o meu preferido sempre foi a cavaca, uma espécie de bem-casado recheado de doce de leite. Têm petit-four de amêndoas e nozes, que são imperdíveis também...
Quando trabalhei no centro, há alguns anos atrás, ia quase todos os dias à Colombo tomar um café ou comer um docinho após o almoço. E invariavelmente encontrava sempre as mesmas pessoas, comendo as mesmas coisas e no mesmo horário. Era um alívio saber que eu não era a única viciada em doces.
Se você não faz parte deste universo, não faz mal. Vá um dia à Colombo, nem que seja para conhecer sua gloriosa arquitetura art-nouveau, com seus imensos espelhos belgas, suas vitrines em jacarandá, as bancadas em mármore italiano, além dos lustres, piso e mobiliários que continuam preservados do mesmo jeito, como no início do século.
Mais uma curiosidade: O grande maestro e compositor brasileiro Heitor Vila-Lobos foi ex-funcionário da casa e alegrava as tardes da sociedade carioca tocando piano. Vê que luxo!
Um comentário:
Vale à pena dar uma passadinha na do Forte em Copa também. De preferência no final da tarde para ver o pôr-do-sol.
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