Todo mundo já deve ter lido ou visto que hoje completa dez anos da morte da princesa Diana. Resolvi escrever sobre ela também, porque entre outras coisas ela foi um ícone da mulher atual. Bonita, elegante, discreta, feminina, mãe, esposa traída ou amante, não importa como a classifiquem... Diana era única!
É impossível achar uma mulher que não se identifique com seu ela. Tudo virava referência. Suas roupas, penteados, bolsas, acessórios, tudo era copiado pelo mundo afora.
Me lembro que no dia de sua morte estava em plena lua-de-mel com meu marido, pronta para viajar para Cancun. Soubemos da morte ainda em Miami, no hotel, e simplesmente não acreditei na notícia. Meu inglês não era lá essas coisas, ainda mais assistindo noticiário! Mas a simples menção de Diana.. Paris.. car... crash... já me diziam tudo, não era preciso tradução! Foi horrível! Fiquei chocada, assim como metade do mundo.
Passei os dias seguintes pensativa e chorosa... fiquei imaginando aquela mulher linda, feliz (acredito que finalmente tivesse encontrado o "príncipe dos deus sonhos"), cheia de planos.... E de repente... num túnel... perder a vida. Assim, tão fugaz...
É com tristeza que vejo, passados estes anos, que a imprensa não aprendeu nada com os excessos e com os erros cometidos nesta história. Ainda querem tirar vantagem.
Em vez de homenagearem a princesa e mostrar tudo que ela fez de bom, como os trabalhos voluntários e de ajuda a países de terceiro mundo, a tv preparou um especial com o título "O último dia de vida da princesa Diana". Fala sério! Quem precisa reviver aqueles momentos trágicos e medonhos que antecederam sua morte? Vai mudar alguma coisa saber se a princesa estava ou não grávida? Ou se o namorado foi o responsável por solicitar um motorista inexperiente para dirigir o carro?
Claro que não!!! Eles apresentam uma série de jornalistas, paparazzis, chefes e editores de revistas e jornais comentando o fatídico dia. Para quê??? Não vai mais trazer ninguém de volta. Se ainda fosse para fazer um mea culpa, tudo bem...
Um comentário:
Ei, que blog simpático! :)
Obrigada pelo comentário, também voltarei.
Pessoalmente, não gosto da Diana - mas se a imprensa marrom e os paparazzi existem, é porque há quem consuma o que eles vendem. Portanto, o público leitor de publicações sobre fofocas/celebridades/sensacionalismo é tão culpado quanto, não? E não se pode dizer que eles sejam minoria. Ser famoso/notável é se submeter a ser jogado num circo romano. Se um lado há a admiração, do outro há a sede de se descobrir o lado humano e falho do ídolo.
Mas deixa eu parar por aqui senão isso vai longe :) Beijo!
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