
Mais tarde, quando fui fazer faculdade na PUC-RJ comecei a ver que encontrar pessoas famosas não é tão difícil, ainda mais para quem mora no Rio de Janeiro. Na própria faculdade já tinha algumas figurinhas conhecidas.
Hoje, já se tornou banal para o carioca esbarrar com algumas celebridades. O circuito preferido desse povo são os restaurantes e lojas da Dias Ferreira, os barzinhos do baixo Gávea e do baixo Leblon, além dos shoppings nos arredores.
Voltando ao Ziraldo... Fui ter novo contato com ele, anos depois. Trabalhava na área de marketing de uma empresa do ramo de construção civil e fomos apresentados, já que ele criaria o desenho de um personagem especialmente para a empresa. Ele desenvolveu um super heróis da construção e até hoje eles utilizam o SuperH nas propagandas e em revistas especializadas. Convivi pouco com ele, porque quem produzia os desenhos era o Mig, outro grande desenhista de sua equipe. Toda vez que precisava utilizar o super herói ligava diretamente para o Mig e ele desenhava o que precisávamos. Cá entre nós, o Mig é quem atualmente desenha os personagens do Ziraldo. Ele já adquiriu o mesmo traço do "professor" e amigo e por isso muitos trabalhos são executados por ele. É incrível a semelhança no traço. Ninguém nota a diferença no menino maluquinho de um e de outro.
Pois bem, Ziraldo já entrou na minha vida algumas vezes. A última foi este ano. Estávamos num restaurante da cidade e sentamos em frente a uma mesa bem grande, cheia de gente. Quando acabo de me sentar, e olho para frente, quem eu vejo? Ele, o próprio.... Ziraldo.
Na mesma hora peguei um caderninho dentro da bolsa e fui com meu filho Victor pedir um autógrafo para ele. É claro que ele deu e ainda elogiou meu pimpolho. E é lógico, que ele nem se lembrava de mim.
Guardei este bloquinho com a intenção de fazer um quadro para expor o tal autógrafo, já que o Victor adorou. Mas, guardei tão bem, que agora não encontro...
Assim que achar, tiro uma foto e registro aqui. Prometo.
Bem, estas foram as lembrança de Ziraldo em minha vida. E agora, na dos meus filhos também. Eles podem contar que o primeiro autógrafo da vida deles, foi do mesmo artista que a mãe deles recebeu. Coincidência ou artimanha do destino?
2 comentários:
Oie!! Muito legal isso! hehehe
Tá afim de trocar links? Acaso sim, me dê um toque, ok?
http://ru-otherside.blogspot.com
Beijos!
Bacana a estória do Ziraldo. Não lembro qual o primeiro autógrafo que pedi, só lembro o que não pedi, do Chico Buarque, e me arrependo até hoje.Rsss
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